É o especialista que cuida das doenças do sistema digestivo. Nós buscamos sempre melhorar a qualidade de vida das pessoas com doenças que acometem a boca, esôfago, estômago, intestino, reto, ânus, fígado, pâncreas, vesícula e vias biliares.

Nem todos os pacientes com estes sintomas necessitam realizar endoscopia na primeira avaliação. Devemos analisar as queixas do paciente e individualizar seu histórico de saúde para definir se ele vai realmente se beneficiar da endoscopia, já que algumas pessoas podem ser diagnosticadas e tratadas com segurança sem a necessidade do exame. Os principais sinais de alarme que nos levam a solicitar este exame na primeira consulta são idade avançada, engasgos, entalos, dor para engolir, vômitos recorrentes, sangramentos, perda de peso, alterações no padrão das fezes, massas abdominais, anemia, história familiar de câncer gástrico. Caso o paciente que não fez endoscopia não melhore com o tratamento indicado, o exame será necessário para complementar a investigação.

Nossa meta é manter a mínima dose eficaz de medicamento para controle da doença e, sempre que possível, suspender a medicação. As mudanças na dieta, perda de peso e parar de fumar são muito importantes para nos ajudar a alcançar esse objetivo! Contudo, em alguns casos mais graves e com complicações não se recomenda a suspensão do tratamento.

Pode ser que você não tenha somente intolerância a lactose. Outros diagnósticos precisam ser avaliados, como doença celíaca, supercrescimento bacteriano e síndrome do intestino irritável.

É de conhecimento geral que o álcool faz mal ao fígado. No entanto, a cirrose pode ter muitas outras causas além desta que todos conhecem, como por exemplo, hepatites virais crônicas (hepatite B e C), doença hepática gordurosa não alcoólica, doenças autoimunes, doenças metabólicas e até uso de remédios e ervas. Uma investigação completa é necessária em todos os casos recém diagnosticados de cirrose, pois pode haver mais de um fator contribuinte.

Não necessariamente. Quando fazemos uma dieta pobre em glúten, também restringimos certos carboidratos fermentáveis que podem levar à proliferação de bactérias maléficas no intestino. Ou seja, você pode na verdade estar amenizando síndrome do intestino irritável ou supercrescimento bacteriano pensando que está tratando doença celíaca! Em outros casos, pode haver uma sensibilidade direta ao próprio glúten que não é alérgica e tampouco tem relação com desequilíbrios do sistema imunológico, como é o caso da doença celíaca. A esta condição damos o nome de sensibilidade ao glúten não celíaca. Geralmente estes pacientes relatam uma melhora com reduções das porções de glúten na dieta, sem necessidade de fazer uma dieta radical. Por sua vez, a doença celíaca é uma doença autoimune que traz riscos maiores se não for tratada adequadamente. É necessária uma dieta completamente livre de glúten para seu controle.